Fundado em 2015 por Carolina Martins, Fernanda Figueira e Roberta Martins, a história do Pin Up começou quando as três ainda eram alunas de Anna Beatriz Siqueira (Anna Bia) e Júlio Peixoto, no estúdio Anna Bia. Ele era localizado na Rua Treze de Maio, próximo à Cinelândia, e contava com uma sala pequena com duas barras de pole.
Ainda lá, as três até então alunas, foram convidadas por Anna Bia para se tornarem instrutoras. Após Anna Bia e Júlio Peixoto decidirem se mudar para São Paulo para ministrar aulas no estúdio Metrópole, foi perguntado para elas se gostariam de continuar dando aulas no espaço, visto que a sala já estava pronta e elas já tinham alunas. Com certo receio, elas aceitaram e, além de suas alunas regulares, assumiram as alunas de Anna Bia e Júlio Peixoto. Foi nesse momento que elas mudaram o nome do estúdio para Pin Up Pole Studio.
O nome é inspirado no termo “pin up” da língua inglesa, que pode ser traduzido como “pendurar”. No geral, seu significado está relacionado à cultura pop, com pôsteres de belas mulheres que eram justamente produzidos para serem pendurados nos locais. Apesar da problemática de inicialmente essas imagens estarem relacionadas ao consumo masculino, acredita-se que tal estilo também contribuiu muito para que as mulheres pudessem expressar e enxergar de maneira diferente a sua sexualidade. E é exatamente essa a missão do estúdio: fazer com que, através da arte, da dança, e das formas de expressão (sensuais ou não), as alunas possam ressignificar a relação com seus corpos e seus desejos.
Após um ano de funcionamento na “Salinha”, como as frequentadoras costumavam se referir ao espaço, as turmas já estavam todas preenchidas e já havia uma grande fila de espera de alunas que aguardavam desistências para poder entrar no estúdio. Diante desta situação, as professoras perceberam que era a hora de trocar de local para poder expandir e atender mais pessoas.
Foi então que, em 2016, após muita busca e um veto feito pelo síndico de um local que não queria uma escola de pole dance funcionando lá, o Pin Up encontrou um novo endereço: Rua México, 21, sobreloja 201. Também foi nesse período que o contrato social da empresa foi assinado e a mesma passou a contar com mais um sócio: Thomás Martinoia.
Na Rua México, o estúdio passou a ter duas salas de pole dance, cada uma com seis barras. As salas possuíam um portão entre elas que propiciava que fossem transformadas em apenas uma grande sala. A proposta desse projeto com as duas salas possibilitou trabalhar com aulas diferentes ao mesmo tempo, podendo ter níveis ou modalidades distintas. O uso do portão aberto seria para aulas temáticas, workshops e cursos especiais. Desta forma, as turmas poderiam ter mais alunas. As salas receberam nomes, uma foi chamada de “Sala Anna Bia” em homenagem à professora das sócias, um gesto de carinho e uma forma de dizer que ela sempre teria sua sala no Rio de Janeiro. A segunda sala recebeu o nome “Sala Exotic”, em homenagem ao estilo de pole dance que as instrutoras gostavam bastante.
Em 2018, foi lançado o Experiência Pin Up (na época chamado de Pin Up Experience). É um curso oferecido pelo Pin Up Pole Studio voltado principalmente para o treinamento de instrutoras de pole dance. O curso aborda diversos aspectos fundamentais, incluindo técnicas de dança, movimentos no pole, flexibilidade, condicionamento físico e aspectos teóricos relacionados à segurança e ao ensino. Os instrutores do Pin Up, que têm vasta experiência e conhecimento na área, ministram as aulas e compartilham suas habilidades e técnicas para garantir que as futuras instrutoras estejam bem preparadas para ensinar de forma eficaz e segura.
O Experiência Pin Up não se restringe apenas às técnicas de dança e movimentos no pole. O curso também aborda a importância do cuidado com o corpo, a importância da expressão artística e como criar um ambiente acolhedor e inclusivo para as alunas. Além disso, são fornecidas orientações sobre como lidar com diferentes níveis de habilidade e atender às necessidades específicas das alunas.
Após a conclusão do Experiência Pin Up, as participantes recebem um certificado que comprova sua formação no curso.
Em 2019, o estúdio mudou para a Rua Santa Luzia, 760, para um prédio inteiro de 400m2, com quatro salas de aula. A mudança propiciou um maior investimento em infraestrutura, equipamentos e serviços. Desde o início, foi uma preocupação a criação de um ambiente agradável, acolhedor e esteticamente bonito. O novo espaço proporcionou muito mais espaço e conforto para as alunas e equipe do estúdio.
Todas as salas do novo Pin Up receberam nomes de mulheres e apresentam em suas portas uma breve descrição em placas de acrílico fixadas na entrada, conforme descrito a seguir:
1) Sala Lilith – “A primeira mulher da humanidade, aquela que se revolta com o criador ao não aceitar ser submissa ao seu marido. Retorna na forma de serpente e origem do pecado ao compartilhar o conhecimento com Eva”;
2) Sala Marielle Franco – “Vereadora, mulher LGBT e defensora dos Direitos Humanos e das minorias, covardemente assassinada no dia 14 de março de 2018”;
3) Sala Anna Bia – “Nossa maior referência; conhecida por sua criatividade inesgotável e paixão por ensinar. Uma das maiores responsáveis por disseminar o pole enquanto dança no Brasil.”
4) Sala Marion Crampe – “Uma das pioneiras do pole dance mundial, conhecida por sua leveza, fluidez e por dançar e ensinar com amor e generosidade.”
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O início das aulas online no Pin Up ocorreu em resposta ao fechamento físico do estúdio devido à pandemia da COVID-19, em março de 2020. Com a incerteza sobre o retorno das aulas presenciais, decidiu-se explorar a possibilidade de oferecer aulas ao vivo por meio do aplicativo Zoom. As primeiras “aulas teste” foram ministradas por Carol, Fernanda e Roberta, intituladas “Pole Flow“, “Floorwork” e “Flexibilidade”. A resposta positiva das alunas levou o estúdio a investir nesse novo formato.
O Experimente-se foi um projeto criado durante a pandemia para atender principalmente pessoas iniciantes na dança, que tinham dúvidas e inseguranças sobre aprender pole dance. A iniciativa visava democratizar o acesso à dança e quebrar possíveis barreiras que afastavam algumas pessoas de participar das aulas. O curso era composto por quatro aulas: três de dança no chão e uma de dança com a cadeira. Ele foi realizado em duas turmas que ocorriam aos sábados por meio do aplicativo Zoom. Parte do valor arrecadado com o projeto foi doado à campanha “Como se proteger do coronavírus” do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, ajudando moradores de favelas e periferias a lidar com a situação da pandemia.
A Sessão Pin Up foi uma plataforma de aulas online gravadas, lançada no dia 7 de setembro de 2020. O objetivo era oferecer às alunas a oportunidade de fazerem as aulas de onde e quando quisessem. As aulas foram gravadas com antecedência, seguindo medidas de segurança e protocolos de higiene devido à pandemia. A plataforma oferecia uma variedade de aulas de diferentes modalidades, divididas em “Para dançar” e “Para ativar”, com opções de pole dance, dança contemporânea, funk, chair dance, flexibilidade, condicionamento, yoga e outros. As aulas também foram categorizadas por níveis, tornando o conteúdo acessível para diferentes habilidades.
No dia 9 de novembro de 2020, foram abertas as inscrições para o primeiro Experiência Pin Up online, a capacitação ao estilo Pin Up, agora no formato gravado. Além do material gravado, as alunas do curso receberam em suas casas uma apostila com fotos e teoria.
Assim, as plataformas tornaram-se uma forma de expandir o alcance do estúdio e oferecer seu conteúdo para um público mais amplo, além de promover uma maior interação entre alunas e instrutores. Com essa abordagem inovadora, o Pin Up Pole Studio lançou-se no formato online permitindo às alunas uma forma de praticar e aprender pole dance de forma flexível e acessível.
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